AMOR AUSENTE

O frio tristonho, a tarde adormece

Sopra um vento que vem do mar

Não me afeta a falta de um amor

A ausência de desejos, me envelhece,

Olho desconsertado para o futuro

Este novo tempo já não me apetece

A tarde não me espera, o dia morre

Novos sonhos, teceria, se pudesse

A fronteira do sentir é o meu limite

Mas sentir sem ilusão é não ter asas

Um voo no vazio que nunca acontece

O amor é cinzas de um fogo apagado

Ainda quentes, mas já sem chamas

Que o sopro do tempo desaquece!

Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 24/12/2016
Reeditado em 27/03/2024
Código do texto: T5861821
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