Tutti.

Distante na equidistancia do tempo.

Vejo que o vento é meu aprendiz.

Ele me quer ideal e concentrica.

Bem no centro da Plenitude.

A vida que se esgueira de mim...é única.

O metro que corro, o campo que se desmantela...

Tudo, é assim a melhor maneira para ser.

Sou, mas ninguém percebe: Choram.

Pensam que morri, que sorri, que labutei.

Nem concebem de fato, o meu fato.

São alguns instantes, alguns momentos...

Onde vivemos, cantamos, rosnamos

E saboreamos o mundo, como tutti.

Como um truste recheado de memórias.

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 28/12/2016
Código do texto: T5865420
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.