Para sempre Fênix

Nasce. Morre. Renasce, vê e cai

Na armadilha mesma outrora usada.

E morre e renasce. "Ah!, minha amada!

Por que insistes neste amor que trai?"

"O faço por ver que de ti não sai

Meu cheiro, meu sal, minha mão aguçada!"

Suspiro. "Como essa vil rosada

Tem ciência do meu amor, oh!, Pai?"

Perplexo fico. "Da vida, o quê ser

Sem a mulher pra ter, satisfazer?"

Indago sem saber que o quê distrai

São as palavras que ela me diz.

Assim, é possível ser qual Fênix:

Nasce. Morre. Renasce, vê e cai!