DE VOLTA PRA CASA
 
Com as rugas vem o amadurecimento
Qual maracujá doce, por maduro,
Mostra, por fora, as marcas do tempo
Enquanto espalha as ramas do futuro.
 
“Sementes”, brotamos, crescemos fortes,
Damos frutos curvando nossos galhos
E, driblando ventos de toda sorte,
Estendemos louros de nosso trabalho.
 
Resta-nos, já com passos inseguros,
A certeza do exemplo, em bela escala,
Que a força das sementes já propala.
 
Foi-se o dia e, o sol, agora no escuro,
Acende estrelas cujo brilho fala
Da volta pra casa que, o “tempo”, cala.
 
 
Graça Guardia
Pelo Espírito Juliana (25.07.2016)