Nirvana

Ó cegos aldeões de surdas peles

Beiços improfícuos nas fachadas

Almas mortas nos mistérios eivadas

Com os enigmas tristes homens reles.

Consciências crespas dos malvados

Abjeto e desmascarado lacaio

Passagem de aço na aspiração saio

Dos ócios em Tebas nervosos, vencidos.

Desenterrar as macilentas urnas

Assombrosas nas covas noturnas

Onde grita a culpa do espantoso...

Na dor lasciva do deleite humano

A Flor negra do mais ímpio soberano

A Flor do nirvana do intenso Gozo!

DR FLYNN

Dr Flynn
Enviado por Dr Flynn em 31/07/2007
Código do texto: T587113