Ausência

Ausência

Morta a dor dum amor, de longos anos

Eis que emergem saudades esquecidas

Escondidas em recônditos arcanos

Qu’em verdade julgava adormecidas

São paixões infrenes da juventude

Num oceano que sufoca idéias

Qual sangue que percorre nossas veias

Útil, benéfico e profícuo à saúde

E no cadafalso daquela agonia

Sua ausência, depois da tarde sombria

Restringia o percurso natural

Na luta dos sentidos desigual

Que no sofrimento atroz inda jazia

Depois de sua ausência. Quem diria !

Porangaba, 10/12/2016 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

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