Incoerências brasileiras.
Hoje estou aqui vivaz
No meio desse charco Brazil
Com temor, mas destemor
De viver, claro, vejo tudo.
Não quero beber o vinho da mentira
Nem tampouco comer o caviar da ambição
Aquele que enfeitiça e faz assassinos - de montão.
Sou história, e alegria, sem manipulação.
Apenas gozo vida biológica, então.
Não quero louros falsos de vitória.
Quero escrever minha memória.
Longe da incoerência dos lobs
E sem empurrões de vil metal
Ou julgada por falsos intelectuais...
Valéria Guerra Reiter