Meu amigo-vate dos dezenove anos

Ao Henrique Gomes,

Dei-te uns versos cardíacos do peito,

Com um pulsar - o doce e meigo ardor

Como um rigor sentimental e amor,

Sentiste um forte enlevo com efeito.

Dei-te um poema querido, unido e eleito,

Sem que sofresses o ódio ao mau valor

Do peito gélido, eu cessava a dor;

Havias de cessá-la, em verso aceito...

Com que eu te adore calmamente à união

Dos aspectos gentis no coração,

Sem embate, sem briga, não me esqueças!...

Extraordinariamente único e amado

Que ainda és tudo, rejeita o vil passado,

Tua alma penosa é o fim que mais padeças!...

Lucas Munhoz - 31/01/2017

Lucasmunhoz
Enviado por Lucasmunhoz em 31/01/2017
Reeditado em 31/01/2017
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