Anjo de Luz
O irmão da Morte, a antiga amante
Causa da maligna insânia marcante
Ele que na mágica serena os maus
Do nauta maldito que navega as naus.
Este que foi anjo na desdita um títere
Doutrinou a juntar o ouro com alvitre
Anjo que impõe a marca da besta
Na testa do Rei de sangue, não presta.
Imortal que na alma das donas pagãs
No culto da chaga que corrói as irmãs
Tenha pena desta imensa desdita!
Ao exilado espúrio que tempera o rancor
Mutilador do condenado e conspirador
Padrasto dos mortos da pira maldita.
DR FLYNN