Eu que da vida tive quase nada
Eu que da vida tive quase nada
E acostumado a ter menos ainda
A vida tão severa brinda...
...do vinho de minha alma devastada
Eu sigo nessas estradas geladas
Estrada que outrora fora linda
E aglutinado nessa dor infinda
Me torno feito as velas apagadas
Vivemos dia a dia um paraíso
Crendo que é perpétuo este sorriso
Nada sabendo das tramas da vida
E todas essas tolas esperanças
Há de ser uma triste lembrança
De muitas dolorosas despedidas