Eu que da vida tive quase nada

Eu que da vida tive quase nada

E acostumado a ter menos ainda

A vida tão severa brinda...

...do vinho de minha alma devastada

Eu sigo nessas estradas geladas

Estrada que outrora fora linda

E aglutinado nessa dor infinda

Me torno feito as velas apagadas

Vivemos dia a dia um paraíso

Crendo que é perpétuo este sorriso

Nada sabendo das tramas da vida

E todas essas tolas esperanças

Há de ser uma triste lembrança

De muitas dolorosas despedidas

Thiago Araujo
Enviado por Thiago Araujo em 11/02/2017
Reeditado em 11/02/2017
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