MANTENEDORES DO CAOS.

Quem são, onde vivem, onde respiram, onde transpiram...

Esses homens e mulheres, que nem receosos se transformam...

Que nem tem medo de ninguém, já advém daquele dia: de Queluz.

Onde algum monarca mais louco, deveria de fugir para o Brasil.

Sim, se esvoaçar de lá, e chegar cá como um Deus.

Os reis com trono pareciam condenados, no ardor do novo XIX.

E agora? o que resta? o que sobra? ou soçobra?

Entrar na nau e seguir novos ventos de litoral.

Absolutamente era visível que o comando mudara...

E os reinados caíam, e Napoleão avançava...

E D. João e sua Corte deveriam fugir, ou mudar-se

E assim começou de verdade a anarquia vigente daqui.

Quando por medo de um déspota frances, Portugal fecha.

E a frota portuguesa aqui se mocosa e polui todo o ar...

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 11/02/2017
Código do texto: T5909239
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