Nem dandi, nem flor.
Não sou um dandi que anda cavalgando
Ou um lunático que escuta as vozes do Céu.
E sim um poeta que vaga sobre as palavras, que restam
Neste lodo que é o substrato meu.
Sou sim, a poetisa, ou artista, o náufrago de alguma ilha
Eu sou borboleta que ainda não voa, e perde a nau.
Sou embebida em mel, e nem vi ainda Notre Drame.
Levitando do amor as Trevas: Vejo a Sorte.
E se a sorte é a Morte: Que abastada serei eu.
Que poderei sorrir, e parar com o sofrimento
Que me aniquila a cada amanhecer!
Valéria Guerra Reiter II