FREEDON
A poesia me resta, como bálsamo.
O entrudo ressurge como água...
Que rola no rosto da porta-bandeira.
Aquela que ri e chora dentro da avenida.
Seria ela o próprio Big Bang, que reapareceu
Em meio a todas as atrocidades do Caos
Desse mesmo Caos urbano cheio de greves...
E pacote de maldades e malandragens...
Tudo é luxo e lixo...nessa triste Babilonia
De horizontes...com teclados sem sinais circunlfexos
E outros e tantos outros probleminhas sociais
A poesia não! ela permanece repleta de graça...
E mesmo em face a cada desgraça nacional...
Ela sorri discreta parecendo dizer: Freedom.
Valéria Guerra