Tardes azuis

São tardes que se foram nos ágios

E no encantamento que fluí a vida.

Sem dissimulações e sem litígios

Que ao teu lado passei querida.

Lindas e belas flores em vão, se vão.

No acariciar desta tardinha cálida

Que trará em instante, o crepúsculo.

Anunciando o encantado anoitecer

Tardes magníficas das primaveras.

Eu teu semblante sempre sorrisos

A clarear as lindas tardes azuis.

Águas mansas sem encrespamentos

Não assolam a areia límpida, cristalina.

Nem sufocam marisco contra as pedras.