Canta a alma ao luar infinito,
Finito da vida em noite de versos,
Janela de sentimentos imersos,
Doce concerto de ares bendito.

Mira o céu em si o pesar delito,
Amando a brisa em tom disperso
Livre das ilusões converso,
Rimando as estrelas o veredito.

Dito ao universo em seu deserto
Que não se cale o pranto,
E ao encontrar o amor revelo;

As desventuras em total desencanto,
Recanto da esperança desperto
Na luz onde guardou-se o canto.

 
Sirlanio Jorge Dias Gomes
Enviado por Sirlanio Jorge Dias Gomes em 12/03/2017
Reeditado em 20/11/2017
Código do texto: T5938643
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