Soneto do lixo nacional

O luxo do congresso nacional fétido
Produz mais vermes que o lixo da lata
Vestido de terno e aparentando ético
Produz a toxidez política que mata

Das torres e plenário se espalham
O lixo mais tóxico que a radiação
Vetores alienantes os vírus propagam
Paralisam o povo com desinformação

Para todo mal há sempre um agente
E para a doença, uma predisposição
A deseducação é o substrato quente

Para a epidemia da alienação
Enquanto o povo não abre os olhos
O lixo renova-se a cada geração.

12/03/2017

Fonte da foto: Gazeta do Povo
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