Catorze versos.

Há um ser que s’afunda no meio dos patetas

Desfolhando jornais pelo seu egoísmo

E anda à deriva no meio dos poetas

Raposa astuta…refina heroísmo

Clássico! Satírico! Apraz-lhe soneto

Alguém repara…lambendo este contorno

Dupla análise e com falhas no carreto

Consciências alugadas na dor de corno

Escrita desmaia! Levada pela corrente

Gozo fotográfico, num olhar demente

Esboça no tempo, por sinais controversos

Mensagem brilha se for bem condimentada

Por uma atmosfera, bem climatizada…

Num soneto a rimar de catorze versos

Pinhal Dias (Lahnip) PT

(In: “Sonhos Reflectidos”)

Pinhal Dias
Enviado por Pinhal Dias em 15/03/2017
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