Catorze versos.
Há um ser que s’afunda no meio dos patetas
Desfolhando jornais pelo seu egoísmo
E anda à deriva no meio dos poetas
Raposa astuta…refina heroísmo
Clássico! Satírico! Apraz-lhe soneto
Alguém repara…lambendo este contorno
Dupla análise e com falhas no carreto
Consciências alugadas na dor de corno
Escrita desmaia! Levada pela corrente
Gozo fotográfico, num olhar demente
Esboça no tempo, por sinais controversos
Mensagem brilha se for bem condimentada
Por uma atmosfera, bem climatizada…
Num soneto a rimar de catorze versos
Pinhal Dias (Lahnip) PT
(In: “Sonhos Reflectidos”)