O sonho nos Campos Elísios. O rio Mnemósine – Efidríades (soneto IX)

Adormeci! Envolto das correntes

que, traziam sob as dúvidas oníricas,

melodias extasiadas... já empíricas!

E os jardins sumiam sem os precedentes,

sem cinzas, e sem flâmulas ardentes!

Tudo estava disperso, preso e inerte

entre a inundação d'um branco celeste.

Não se via nem fascínio nas nascentes!

Sentia-me flutuar nos campos de Fava

vendo as ovelhas que quase não eram.

Eu percebi que perto d'um rio estava

- onde todas as luzes reverberam -,

e uma sensação de que a água clareava

as lembranças também... o que fizeram?

Thiago L Gomes
Enviado por Thiago L Gomes em 10/04/2017
Código do texto: T5967160
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