Era uma vez...

Era uma vez um castelo de cartas marcadas.

Uma utopia banhada de sol e mar.

Matizes espalhados sobre a coberta.

E um estilo que não vingará...

Era uma vez um cantor sem rumo

Forjado pelo Mercado vil.

Que tem milhões, e escraviza seus súditos...

Que não distinguem nenhuma afinação varonil.

"Sociedade de poetas mortos", aleijados, discriminados

No solo que faz parir Tiazinhas, Anitas e outros "cacófatos"

Era uma vez uma justiça morosa, que hoje intenta...

Fazer brotar o que nunca foi justo; são tentativas...

Maquiadas de correição, nos interregnos de matanças

Sem igual, de incautos manobrados pela INDÚSTRIA.

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 12/04/2017
Reeditado em 12/04/2017
Código do texto: T5968632
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