Poeira navegante
Surgiu como poeira, sujando os pés calejados de amargura,
Sob conceito de imperfeição ou ponto de vista,
Dirás a mim que isso é o sentido de vida?
Como pode eu? Ser-humano cheio de entulhos.
Pensamentos sórdidos de noites inquietantes
Consomem a minha alma, brandindo
A sobra inocente de um passado remoto
Que, jamais sentiria o quão intenso fosse.
A individualidade personificada sobre cada
Um, é de longe julgada por meras palavras
Ditas por um tolo que mal sabe o que sente.
Poeira ela que alimenta o coração virgem
De afeição, propagada de insegurança, mas
Coberta de um amor tão puro que não pode ser visto.