Poema da solidão
Eu estou só, e tanto, e tão sozinho,
que ouço, o mais calado pensamento,
como fosse um desejo ou um intento,
de cultivar a flor no colarinho.
Eu estou só no meio do caminho,
que une o desencontro e a saudade,
onde o momento abraça a eternidade
e conta os seus segredos comezinhos.
Ah! Solidão! Poema à deriva...
na imensidão do mar, qual água-viva
a desmanchar nas brumas da memória.
Deixa-me só, te peço, um pouco mais,
talvez assim eu possa ser capaz
de versejar o fim da minha história.
Eu estou só, e tanto, e tão sozinho,
que ouço, o mais calado pensamento,
como fosse um desejo ou um intento,
de cultivar a flor no colarinho.
Eu estou só no meio do caminho,
que une o desencontro e a saudade,
onde o momento abraça a eternidade
e conta os seus segredos comezinhos.
Ah! Solidão! Poema à deriva...
na imensidão do mar, qual água-viva
a desmanchar nas brumas da memória.
Deixa-me só, te peço, um pouco mais,
talvez assim eu possa ser capaz
de versejar o fim da minha história.