O mal acabou

Tenho muitas feridas velhas fechadas,

Em cada uma delas recordo a dor.

Coisas novas ou antigas profundas,

Muitas fendas nos pés ainda sangram.

Forças em meu caminho pedregoso,

Calos grossos, cicatrizes feias mofadas,

Todas as alegações feneceram e fim,

Os choros não secaram, só pararam!

Olho para as feridas secas e feias,

Sinto-me vazia e sem forças agora,

Mas respiro, transpiro e me banho!

Tomo coragem e aplico os bálsamos,

Estou aliviando meus desconfortos

Diminuo minhas cicatrizes, o mal acabou!

Daisy Laureano
Enviado por Daisy Laureano em 02/05/2017
Reeditado em 02/05/2017
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