As Estações
Hoje não posso lhe entregar meu coração.
No pendor desse amor.
Ontem feriu me com desmazelo.
E amanhã só restará as lembranças de um verão.
A distância afasta e silencia a verdade.
Prende se ao vazio e cai como as folhas do outono!
Despede do entrelaço.
E quando não se encontra espaço, resta o
abandono.
Voa para longe, voa bem alto.
Na estrada que se segue, intermitente a sua paixão.
Á espera pelo eterno, até a estação fria do inverno.
Desfaz o laço. Empilha as emoções.
As palavras não são mais belas.
E mesmo atenta ao detalhes, viu se acabando na primavera.