Nas Veredas do Mal
Agora é aqui onde imortais éramos
Repousamos no que fomos ó maldade
Nos sonhos maléficos do poeta erramos
Vejo-a em pesadelo que crueldade.
Sombras nos defuntos que fomos
Como sentir a morte nesta verdade
Nas mãos da treva que tocamos
Num toque de perversa mortandade.
Nesta Alma cerrada que não liberta
Se ouvirmos no além desta desdita sala
Mas como aqui jaz a amada alerta.
Na falsa vida aqui expor a descoberta
O alfarrábio ocluso na voz não cala
Nosso inferno nesta vereda encoberta.
DR FLYNN