Nas Veredas do Mal

Agora é aqui onde imortais éramos

Repousamos no que fomos ó maldade

Nos sonhos maléficos do poeta erramos

Vejo-a em pesadelo que crueldade.

Sombras nos defuntos que fomos

Como sentir a morte nesta verdade

Nas mãos da treva que tocamos

Num toque de perversa mortandade.

Nesta Alma cerrada que não liberta

Se ouvirmos no além desta desdita sala

Mas como aqui jaz a amada alerta.

Na falsa vida aqui expor a descoberta

O alfarrábio ocluso na voz não cala

Nosso inferno nesta vereda encoberta.

DR FLYNN

Dr Flynn
Enviado por Dr Flynn em 09/08/2007
Código do texto: T599491