A força do destino
 
Quanto mais queremos uma coisa
As vezes mais longe vai ficando
Somos impelidos pelo contínuo
Como um coelho atrás da cenoura.
 
Dos desejos deixa-se o conforto
Das buscas abandona a inércia
Dos sentidos orienta-se os desvios
Somos seres em movimento.
 
Permita-se diminuir o ritmo
Perceba o que há a sua volta
Ir em frente nem sempre é o mais curto.
 
Retroceder para se reencontrar;
Rearrumar para se abstruir;
Quem sabe, serei eu novamente?