A LEI DO INFERNO
O povo, meus senhores, é como a água,
Que percorre, nesta vida, o seu ciclo;
Como qualquer objeto que reciclo...
E, num renovo, a ser forjado em frágua,
Retorna para cá, cheio de mágoa,
Para habitar de novo o mesmo circo:
A grande terra: este polar círculo,
Onde esta humanidade deságua.
E sua mentalidade continua a mesma,
E ele, como aquele que se ensimesma,
Continua a praticar o seu ódio eterno.
Dando razão somente ao cruel mal,
Sem separar o joio do trigo, afinal,
Essa a lei que perdura no inferno.