Desenterrando o Cadáver

Como os anjos do mal infernal único

À beira do teu jazigo mediúnico

Desenterrando o vulto nas pazadas

Deslizando nas sombras eivadas.

Darei a tez tenebrosa e desnuda

Ósculos frios que restam da muda

Áspide da França na náusea cova

Vou cavando pra te achar desova.

No meio dos ossos restos de titânio

Por entre a terra que na cova cobre

Um frio tumular malévolo encobre.

Só restos vis deixados pelos vermes

E o teu cadáver reduzido e inerme

Vou reinar no horror e beber no crânio.

DR SMITHY

Dr Smithy
Enviado por Dr Smithy em 10/08/2007
Reeditado em 28/07/2008
Código do texto: T600965
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