Desenterrando o Cadáver
Como os anjos do mal infernal único
À beira do teu jazigo mediúnico
Desenterrando o vulto nas pazadas
Deslizando nas sombras eivadas.
Darei a tez tenebrosa e desnuda
Ósculos frios que restam da muda
Áspide da França na náusea cova
Vou cavando pra te achar desova.
No meio dos ossos restos de titânio
Por entre a terra que na cova cobre
Um frio tumular malévolo encobre.
Só restos vis deixados pelos vermes
E o teu cadáver reduzido e inerme
Vou reinar no horror e beber no crânio.
DR SMITHY