Ninguém sabe de minha desventura

Ninguém sabe de minha desventura

Que aqui dentro de mim algo morreu

E todo o meu mundo escureceu

E é Assombrado por profanas criaturas

Ninguém sabe de minha amargura

Pois este mundo já me esqueceu

E o meu último gemido jaz no breu

Como sombra que habita a sepultura

E aqueles que agora estão me ouvindo

Não sabem um terço que estou sentindo

De minhas amarguras e desencantos

E a morte que a todos estraçalha

Dirá ao cobrir meu corpo na mortalha

- Pobre infeliz, morreu aos prantos

Thiago Araujo
Enviado por Thiago Araujo em 04/06/2017
Reeditado em 23/09/2017
Código do texto: T6018383
Classificação de conteúdo: seguro