O Oleiro

Dedico esse Soneto aos professores(as),

mestres(as), sacerdotes, famliares e

amigos que com amor amalgamaram

esse silte ordinário, transformando-me

em algo extremamente melhor!

Vi um oleiro em sua olaria,

Pondo no torno o barro amassado,

Depois de muito tempo maturado,

Um barro que pra nada serviria.

Do rosto um suor quente lhe descia,

Origem de um trabalho abrasado,

O que lhe importava era o resultado

Enquando admirado eu lhe sorria.

A argila aos poucos foi tomando jeito,

E o oleiro do seu jeito satisfeito,

Diante de um lindo jarro sublimado.

Relembro que já fui barro sem liga,

Que nas mãos de oleiros sem fadiga,

Fui em fina obra de arte transmutado.

Nossa Senhora do Socorro - Segipe, 07/ 06/ 2.017

Um Piauiense Armengador de Versos
Enviado por Um Piauiense Armengador de Versos em 09/06/2017
Reeditado em 09/06/2017
Código do texto: T6023180
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