Genética de quem não ama

Rispido à proucura da deleitosa cena,

prostituta essa que nunca o afaga,

vida caricato digna de pena,

nega e não amena, e teu erro não apaga,

Genética daquilo que me transforma em dor,

na veia o destino de ser dessa raça,

fosses belo, aprezivel, a espalhar o amor,

antes fosse flor, mas nasci eu uma traça.

Em minha abstinação, destroço mundo à fora,

com que faço, mato, toda fauna e flora,

decreto vere-dito da infujivel, enojada.

Miséria existência de não ser feliz,

quando nasci condenado fui pelo juiz,

a proliferação de ser, mais um ser de nada.

Alisson Oliveira
Enviado por Alisson Oliveira em 20/06/2017
Código do texto: T6032113
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