Nume de carne

O grandioso dentre as existências,

és mortal como tudo que aqui existe,

pela boca tola, mosmurrar basflemias,

é condenado a morte mesmo assim ensiste.

Em ser o majestoso entre os que o cercam

por que esse prêmio amigo, se o fim é triste?

ser nume de carne, que os vivos negam,

o companheiro vive e rega, e sempre persiste..

Colega, teu declínio é assim como o meu!!

penteagudo pedestal, ilusória, esse teu apogeu,

prego da chaga de quem lhe ajudou.

Conjura a pisar nos teus aliados,

mal sabes tu somós todos condenados,

certeza na qual nem Cristo escapou.

Alisson Oliveira
Enviado por Alisson Oliveira em 21/06/2017
Código do texto: T6033001
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