Quem sou eu?

Eu me pergunto sempre: Quem sou eu?

Um átomo suspenso no universo?

Um ser inusitado, mas diverso?

Um despretensioso pigmeu?

Quem sou eu, nesse mundo tão disperso?

Talvez a ameba que se desprendeu,

No caos que o tempo restabeleceu...

Ou só um mero fazedor de verso.

Mas, pouco importa quem eu sou. Maldita

Essa questão que aqui se manifesta

De forma tão vazia e esquisita...

Bem! Quem sou eu? A vida não contesta,

Pois, vejo a expressão “NINGUÉM!” escrita,

Em letras garrafais na minha testa.

Hélio Cabral Filho
Enviado por Hélio Cabral Filho em 21/06/2017
Código do texto: T6033593
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