REFÉM


Moldaram seu querer com frases prontas,
Miragens por idéias dum futuro
Que não virá, por mais que façam contas
Sem fim, que infante algum quer ser Maduro.
Mancharam seu caráter com prazer
E, sem pesar, ao digno vem desprezo –
O espírito aviltado em vão não o quer
Refém do que a matilha vê no preso.
Mataram seus princípios sugerindo,
Por sonhos de igualdades e justiça,
Um mundo utópico, justo e tão lindo
Quanto impossível, tela vã, cediça.
Meteram-lhe os ideais desse Brasil
Fictício, de delírios de imbecil.
 
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Israel Rozário
Enviado por Israel Rozário em 22/06/2017
Reeditado em 24/06/2017
Código do texto: T6034573
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