Soneto a saudade

A saudade é nociva a paz

Percorrer da distância na vontade

Querer sessar o atraso da pontual verdade

Abrir a porteira do pensamento atrás.

Lutar com o tempo sem o relógio e seu badalo

Olhar ao céu acompanhado da temida espera

Paciência com ansiedade nada sorrateira e bela

Discutir em soluço com o choro que irriga ó malvado.

Presente que se ganha carrasca essa a dor

Nunca deixa o passado de lado

É todo o instante momento falado

Abraçar o horizonte com ignorância

Apertando o peito suplica o amor

Mas é saber que depois do espinho vem a flor.

Archibaldo Chaves
Enviado por Archibaldo Chaves em 23/06/2017
Código do texto: T6035627
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.