Soneto de amor III

Num sonho, inebriada, sussurrei

Teu nome, baixinho, à noite errante:

Era meramente caso distante,

Um caminho que sei tudo que errei.

Um grilo cantava nas horas frias,

Asilado marcando seu destino...

Julguei-me ser novamente um menino

Para quem os sonhos levam os dias...

Por assim, levantei ao amanhecer,

Fazia um sol quente de se ver,

E fui ao trabalho com pão e café.

Talvez as aves caçassem o azul,

Talvez fossem do norte para o sul,

Que me vi, sem vento, voando a pé!...

Teresa Cristina flordecaju
Enviado por Teresa Cristina flordecaju em 05/07/2017
Reeditado em 05/07/2017
Código do texto: T6046772
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