Soneto da vida futura

Algum dia, quando eu voltar,

para viver um novo tempo,

as coisas desse momento

eu posso até nem lembrar.

Se eu terei corpo de homem

ou terei corpo de mulher,

serei o que Deus quiser.

Aceito meu corpo, meu nome.

Se serei rico ou serei pobre,

se serei preto ou serei branco,

a minha missão será nobre.

De bom, o coração importa.

Para nascer e morrer na vida

mostra-nos Deus a porta.

José Freire Pontes
Enviado por José Freire Pontes em 07/07/2017
Reeditado em 07/07/2017
Código do texto: T6047986
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