Noite como vida

Aos castelos ruídos do dia quando

As sombras nos parecem permanentes

Então somos nós mesmos - diferentes

Iguais, pela verdade se mostrando.

O amor tomando formas dissidentes

Mais selvagem, humano mais ficando,

Intensos fervem frêmito vagando

Gozos de outros corpos coniventes

Tão claro quanto a luz que esmaece

Em becos, muros, máscaras caídas

ideia livre prazer que apetece

Ao ápice extremo as tristes despedidas

Findada noite veste ao mesmo ato

Capa diurna de pose e recato

Renan Ivanildo
Enviado por Renan Ivanildo em 07/07/2017
Reeditado em 16/12/2017
Código do texto: T6048034
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