PURGATÓRIO

(17) PURGATÓRIO

Era feliz contigo, um amor ardente,

Desfiz meu mundo, refiz tua vida,

Hoje... Vivo na clausura do labor. Descontente!

Planejamos juntos e realizamos separados, foi tua esta saída.

O Amor (o teu) chegou e logo teve fim.

Está juntos nunca ficou tão distante... Minha querida! Não assim!

Preciso viver, faltam-me forças... O que podes fazer por mim?

Minh’alma no purgatório sofre as mazelas da solidão.

Angustiada... Desprezada... Como não doer? A dor de um Não?

Luz dos meus Olhos... Já não a vejo reluzente,

Entrelaçarás teus dedos em dedos que não são meus, mas vá... Sejas feliz.

O sol brilhará a cada manhã, eu sei, trará a energia que preciso então,

O tempo um severo juiz a julgar-me, Levantarei sorridente,

Amo-te além do tempo que ainda irá chegar... Aquele que nunca quis!

Adécio Lima 09/07/2016

Adécio de Sousa
Enviado por Adécio de Sousa em 09/07/2017
Reeditado em 29/01/2019
Código do texto: T6049700
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.