A MORTE

(24) A MORTE

A vida é frágil como um cristal, Que o diga a morte,

O que somos hoje, talvez não sejamos amanhã,

O corpo é vulnerável mais a mente é forte,

Sofrimento no leito último... A dor como vilã.

Os vermes farão banquete no corpo que um dia foi teu,

Cristais quebrados tal qual coração gelado,

A morte chega pra alguns... Mesmo vivo, embora seja eu,

Criaturas sombrias rondam o que fora deixado.

Descanso da alma em madeira fria,

Olhos em pranto... Acenos de partida

Herança perpétua, carne jazia,

Fostes assim: motivo de um cortejo...

Lágrimas de alegria na catedral vazia.

Olhos meus que nunca mais te vejo.

Adécio Lima 29/04/2016

Adécio de Sousa
Enviado por Adécio de Sousa em 12/07/2017
Código do texto: T6052047
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