MANTENHO A REFREGA!
Mantenho a refrega! (#SONETISTAGRAÇASADEUSOLIVRO)
O fel que escorre das linhas manchadas vem do abandono
Que na madrugada me acompanha
Eu, que sonetista estou fazendo a hora que badala
Eu, que em vista da mediocridade dos torvelinhos: Escrevo.
Na santidade da mentira, eu sou o dínamo, que faz verdade.
Na decisão do néscio, do santo, do asno, ou do vampirizado...
Minha poesia flui como Gregório queria: Meu Guerra amado.
Que nunca fora desterrado, porém ignorado, por muitos é!
Vamos em frente, sou poeta de terras sem-lei a despeito
Do dom, do excelso dom, que sem maioria sorri para pseudo poesia.
Esta sugadora irreal de poemas verdadeiramente "poemas"
Em frente iremos permanentemente lado a lado com Matos Guerra - que gerou minha história - em tempos coloniais.
E eu aqui - poeta! de tantas guerras, mantenho a refrega.
Valéria Guerra Reiter II