MANTENHO A REFREGA!

Mantenho a refrega! (#SONETISTAGRAÇASADEUSOLIVRO)

O fel que escorre das linhas manchadas vem do abandono

Que na madrugada me acompanha

Eu, que sonetista estou fazendo a hora que badala

Eu, que em vista da mediocridade dos torvelinhos: Escrevo.

Na santidade da mentira, eu sou o dínamo, que faz verdade.

Na decisão do néscio, do santo, do asno, ou do vampirizado...

Minha poesia flui como Gregório queria: Meu Guerra amado.

Que nunca fora desterrado, porém ignorado, por muitos é!

Vamos em frente, sou poeta de terras sem-lei a despeito

Do dom, do excelso dom, que sem maioria sorri para pseudo poesia.

Esta sugadora irreal de poemas verdadeiramente "poemas"

Em frente iremos permanentemente lado a lado com Matos Guerra - que gerou minha história - em tempos coloniais.

E eu aqui - poeta! de tantas guerras, mantenho a refrega.

Valéria Guerra Reiter II

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 30/07/2017
Código do texto: T6069125
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