MANHÃS PROIBIDAS
Inclementes as horas que se estendem
em meu corpo alanhado e cansado!
Emoções inquietas que se desprendem,
entregando-se às sombras do passado.
No cerne da alma, órfãos sentimentos
não alcançam a ilusão subtraída!
Olhos repousam em antigos momentos
onde abrasavam paixões, sol da vida!
Noites vencidas num sombrio cenário...
Manhãs banhadas por águas proibidas
correndo sempre, em sentido contrário!
Silêncio envolvendo a fantasia
num labirinto de sonhos solitários...
Deitam solidões nuas, na cama fria!
14/08/2007