MANHÃS PROIBIDAS
 

Inclementes as horas que se estendem
em meu corpo alanhado e cansado!
Emoções inquietas que se desprendem,
entregando-se às sombras do passado.
 
No cerne da alma, órfãos sentimentos
não alcançam a ilusão subtraída!
Olhos repousam em antigos momentos
onde abrasavam paixões, sol da vida!
 
Noites vencidas num sombrio cenário...
Manhãs banhadas por águas proibidas
correndo sempre, em sentido contrário!
 
Silêncio envolvendo a fantasia
num labirinto de sonhos solitários...
Deitam solidões nuas, na cama fria!
 
 
14/08/2007
Anna Peralva
Enviado por Anna Peralva em 14/08/2007
Reeditado em 20/10/2009
Código do texto: T606990