CHÃO DE ESTRELAS
Das estrelas que lá no céu se acampam,
Vislumbro o brilho sempre tão fulgente.
Constelações geométricas estampam
A grandeza excelsa do céu fremente.
A negrura infinita é o chão propício
Que realça a beleza reluzente
Das estrelas que brilham por ofício
Soberano, altaneiro e imponente.
No céu contemplo tão bela harmonia,
Grandeza imensurável que me envolve,
Fitando-o em silêncio, extasiado.
Ele é o dossel que traz paz, sintonia,
E todo mal sob ele se dissolve
Pois, com estrelas, ele é coroado.
(EDUARDO MARQUES, 17/08/17)