ORDEM E LEI.
Na insonia, ou no medo de ser...
Eu irei em agonia, como indigente
Nesta nau sem barqueiro
Preciso do mito, da moeda.
Em meio a tristura, eu mostro a face
E fico insolente, no silencio da rua
Estou meio cativa de passado
E enxergo os atos institucionais.
A melancolia é o tom, de saudade
E sem relevo está meu caos.
Eu bailo, e danço, meio nauseada
E meio nauseada, eu elenco a paz.
A paz sem trégua - vem entre guerras
E meu soneto agora é ordem e lei.
Valéria Guerra Reiter