ORDEM E LEI.

Na insonia, ou no medo de ser...

Eu irei em agonia, como indigente

Nesta nau sem barqueiro

Preciso do mito, da moeda.

Em meio a tristura, eu mostro a face

E fico insolente, no silencio da rua

Estou meio cativa de passado

E enxergo os atos institucionais.

A melancolia é o tom, de saudade

E sem relevo está meu caos.

Eu bailo, e danço, meio nauseada

E meio nauseada, eu elenco a paz.

A paz sem trégua - vem entre guerras

E meu soneto agora é ordem e lei.

Valéria Guerra Reiter

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 27/08/2017
Código do texto: T6096392
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.