Frugívera.

A poesia se faz frugívera, ou pura

Em minhas veias e artérias

Ela pulsa, vibra, medita e ri.

A poesia é um vasto manancial

Ela não foge de mim nunca

Sempre é duradoura e santa

Diante do vendaval, ou terremoto.

Eu apenas vislumbro seu estilo

Que me abeira no ontem, e no amanhã.

Toda hora, como dama casta que sorri.

Ela entoa sua sonata dileta pra mim

Em meio ao calvário que é ser brasileira

E então eu abraço o destino

E sigo meu destino sorrateira.

Valéria Guerra Reiter

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 12/09/2017
Código do texto: T6111938
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