O Soneto que te devia

Os teu beijos que são raros;
Fazem raros teus defeitos;
Pagaria bem mais caro;
Por seus beijos rarefeitos!

Seu olhar revelador;
Entrega logo o que tu és;
Sutil, suave e sublime feito a flor;
Pondo todos a seus pés!

Pureza numa alma imensa;
Sonho tão bom que adormeço;
Leva a dor que foi intensa;
E sela a paz num recomeço!