UM SONETO PELA PAZ

Quem dera, o som de todas as liras,

Se espalhasse por aí, suavemente.

E adentrasse nos corações, docemente.

E destruísse todas as tristezas – e iras.

Quem dera, os acordes dos violinos,

Acordassem os sentimentos dormentes;

E fizessem adormecer as mentes doentes...

E entoassem apenas cânticos divinos.

E solariam somente poesias, os violões.

Os baixos, tocariam alto, lindas canções...

E despertariam até vulcões adormecidos.

E os olhos brilhantes de um certo rapaz,

Vibrantes como as doces melodias da paz,

Trariam à tona, todos os amores esquecidos.

Marcos Aurélio Mendes
Enviado por Marcos Aurélio Mendes em 18/08/2007
Código do texto: T612512