Tempestade

Sinto que se aproxima  pelo vento,
Ágeis nuvens, aves frágeis pelo chão
Um farfalhar de folhas, um trovão
A tempestade, fúria e encantamento
 
Meu intento? Apreciá-la, apenas.
Apuro tato, olhos e audição,
Eu, reles fruto da divina criação,
Passiva ao seu vigor e movimento.
 
Convulso céu, relâmpagos raiventos
Gotas geladas de pura violência
E eu perdida em vagos pensamentos:
 
Como crer doce tamanha truculência?
Pastos tornados lagos em momentos
Mãe natureza? Que nada. Pai malvado.
Melisas Ribeiro
Enviado por Melisas Ribeiro em 02/10/2017
Reeditado em 10/09/2018
Código do texto: T6130655
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