Inverdades (2)

Não meça minha insensibilidade

ao meu amor, os teus versos não procedem,

E se cantares, que digas só verdade,

Mas fale, desta dor que minha alma sente.

Passo dias, noites, anos, acorrentada

num passado, de esquecer impossível,

Fizeste me, prisioneira esquecida,

Neste canto escuro, frio, ao teu servil.

Inda dizes que nao tenho sentimento?

Só restou me o desdenho sofrimento. ..

Aqui tudo tem sua hora, quando ele se teme.

Oh! Vate... Ao te ler meu corpo inteiro treme,

Também meus olhos marejam de saudade,

E...meu coração chora com tuas inverdades.

Ellinn

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Obrigado!( Miguel Jacó) Querido poeta amigo, encheu meu coracao de alegria com

este belo presente! ....Beijo grande .

TAMBÉM PADEÇO

Não te prendas a mim apenas por devoção

Ao sentires tuas revoltas por abandono

Nesta vivência o amor não permite dono

Em nome disto a respeito esteja liberta.

Também padeço de uma prisão sentimental

Quando recordo nossas cenas de aconchego

Mais na real o nosso caso já se exauriu

Sejamos adultos, nos libertemos deste mal.

Lá adiante outras esquinas deslumbraremos

E certamente novas nuances vinda do amor

A louvarmos nossas instigadas consciências.

Se ainda te afeto não orgulha nem um pouco

Buscas o teu rumo em jardins hora florido

As minhas pétalas já se esvaíram exauridas.

Miguel Jacó........................................

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Querido poeta Jacó filho,

grande honra para mim receber esse carinho seu, imensamente

agradecida e sua fã eterna.

ARDENDO EM SAUDADES

Tal qual as estrelas, quando o Sol nasce,

Percebi-te afastando, e tua luz, sumindo....

E na saudade, que só eu estou sentindo,

Não tem remédio que tome, e ela passe...

Enquanto olho pra lua banhando o mar,

Ouvindo em grotas o canto da saracura,

Chora distante esta alma a tua procura,

Orando a Deus, pra um dia te ver voltar...

Permeando entre lembranças e tristeza,

Relembro o dia que o verso foi parceiro,

E luzia amizade na chama do candeeiro...

Pergunta às brisas onde anda tal beleza,

Que o mar levou em navios estrangeiros,

Fazendo a saudade queimar em braseiro...

Jacó Filho

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