Meu verso
Meu verso é um átomo, em fusão,
pronto pra explodir, em poesia,
pelo chão do Parnaso e cercania,
como se fosse larvas de vulcão.
Meu verso é um dedo em cada mão,
que guarda as angústias confessadas
das almas tíbias e desencarnadas,
que se flagelam pela vida em vão.
Meu verso é um casulo de ilusão,
sutil metamorfose do que sinto.
Sem bússola, percorre o labirinto
em que vagueia o só em solidão.
Meu verso vem ao mundo dizer não,
se minha pena escreve enquanto minto.
Meu verso é um átomo, em fusão,
pronto pra explodir, em poesia,
pelo chão do Parnaso e cercania,
como se fosse larvas de vulcão.
Meu verso é um dedo em cada mão,
que guarda as angústias confessadas
das almas tíbias e desencarnadas,
que se flagelam pela vida em vão.
Meu verso é um casulo de ilusão,
sutil metamorfose do que sinto.
Sem bússola, percorre o labirinto
em que vagueia o só em solidão.
Meu verso vem ao mundo dizer não,
se minha pena escreve enquanto minto.