OH! ALMA CONCRETA QUE TEIMA EM SE FAZER DISCRETA

Há no seu olhar pairar de cinzas,

Sobre fortes vestígios do passado,

As ruínas reconstruem-se lado -a -lado,

Como fénix renascendo das tristezas.

As lembranças ressurgem no diário,

Destemido valor sendo revelado,

Aprisionando o espirito antiquado,

À velha pedra do rosário.

Aprisionou-se a alma concreta,

Que teimou-se em se fazer discreta,

Nas grades que mesmo fez.

E aquela alma contrita,

há muito tempo se ver aflita,

Nas grades que o mesmo fez!

Lucas de Alencar
Enviado por Lucas de Alencar em 15/10/2017
Reeditado em 15/10/2017
Código do texto: T6143453
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